quarta-feira, 24 de março de 2010

Chevrolet Silverado 2011

domingo, 14 de março de 2010

Novo Hunday ix35
Sai Tucson entra ix35

Foi uma ruptura e tanto: sai de cena o carro em forma de caixa, entra em ação um modelo com silhueta mais curvilínea e frente mais marcante, com faróis de desenho mais moderno e uma grade hexagonal ladeada por faróis em forma de elipse e em relevo, já revelados no protótipo Genus, em 2006, e este ano no ix-onic, carro-conceito revelado no Salão de Genebra. “Esta será a nova assinatura dos modelos da nossa montadora”, diz Bürkle. Na traseira, sua caneta bolou curvas e duas largas lanternas também em forma de elipse. As rodas de liga leve de dez raios completam a cirurgia que transformou o tradicional Tucson em um modelo mais avançado. Sinal dos tempos, no estande da Hyundai no Salão de Frankfurt, flagrei vários funcionários de montadoras europeias fotografando o ix35 com seus telefones celulares. “É um sintoma de que podemos nos tornar uma referência no segmento”, disse Bürkle.

Com 4,40 m de comprimento, o ix35 cresceu 8,5 cm em relação ao Tucson. Ficou mais fácil cumprir um dos principais requisitos do projeto: melhorar o espaço para pernas e cabeças dos ocupantes. Minha cabeça ficou a pouco mais de 10 cm de roçar o teto e, mesmo quando me instalo na parte traseira, não sinto sensação de claustrofobia. Pode-se dizer que a missão foi cumprida e que dá para cinco adultos, dos grandes, se acomodarem sem aperto dentro do ix35.

Este novo Hyundai caprichou no acabamento. Seus bancos são macios, de couro. Podem ser regulados em distância, altura e ângulo de reclinagem. Combinam bem com os detalhes de plástico imitando metal no volante e no console. Sem tirar as mãos dele, consigo acionar os comandos de rádio, piloto automático e telefone celular, instalados na direção. O quadro de instrumentos, com fundo de tom azulado, foi inspirado no sedã Genesis. As portas são revestidas de couro, assim como o apoio do câmbio. O rádio fica integrado ao sistema de navegação. Há um amplo porta-trecos no console central e outros espaços para objetos nas portas. Iluminado é um bom adjetivo para descrever o ix35 por dentro. O carro tem dois e não apenas um teto solar, de modo que os passageiros instalados no banco traseiro podem acionar o seu.

Movido a diesel, com 184 cv, o motor 2 litros com 16 válvulas é silencioso, mas valente, com um torque de 40 mkgf. Acionado por câmbio automático, com seis marchas e engates progressivos, é fácil de acelerar. Segundo dados de fábrica, arranca de 0 a 100 km/h em 7,8 s. De quebra, consome 12,2% a menos, com média de 10 km/l.

Para ajudar quem dirige a gastar menos, há um dispositivo localizado entre o velocímetro e o contagiros, chamado ECO. Dependendo do estilo de direção, ele se ilumina de verde a vermelho em função da economia e propicia uma redução de cerca de 15%.

Seu motor é novo em folha, desenvolvido por uma equipe de 150 pessoas durante três anos e meio. Traz bossas como sistema Stop-Start, em que o motor desliga quando o carro para, durante o tempo de um sinal vermelho. Basta pisar no acelerador para que volte a funcionar. Haverá ainda uma versão diesel de 136 cv e uma a gasolina (166 cv).

Quem quiser colocá-lo nas trilhas não ficará a pé. Há bloqueio de diferencial e sistema eletrônico de ajuda para descidas, útil para caminhos enlameados e traiçoeiros. Boa distância do solo e protetor de cárter também serão de boa valia na hora de encarar caminhos mais acidentados. No asfalto, a suspensão McPherson nas rodas da frente, com braços múltiplos atrás e amortecedores a gás, tornam o ix35 confortável como um sedã. De espírito cosmopolita, para rodar na cidade ele conta com o sensor de estacionamento, útil para manobrá-lo.

Ele chegará como importado numa faixa de preço próxima à do Santa Fe, ao passo que o Tucson continuará a ser montado aqui enquanto a Hyundai coreana se dispuser a fabricar as peças. Mas os próprios coreanos com quem conversamos em Seul e Frankfurt deixam a porta entreaberta para um ix35 à brasileira.

terça-feira, 9 de março de 2010

Nova Ranger Sport















Nova aposta da Ford: Ranger Sport

Concorrência para as pequenas

O lançamento da Ranger Sport, em 2007, foi uma tentativa de atrapalhar as boas vendas das picapes pequenas. Ao dar um visual mais descolado à versão básica, a Ford ganhou novos clientes, que viram no modelo uma opção maior e mais interessante.

A montadora volta a apostar nesta fórmula com a renovada Ranger Sport. O visual, desta vez, é mais aventureiro do que esportivo, com vários detalhes pintados em preto ao invés de seguirem a mesma tonalidade da carroceria.

Curiosamente, a picape conta com a nova frente – que ganhou faróis, grade frontal, para-choque e capô inéditos –, mas preserva a traseira da versão anterior. Um largo friso lateral, que se funde com a moldura do para-lama de trás, disfarça a emenda da caçamba antiga com a dianteira remodelada.

Sob o capô, não há novidades: o motor é o mesmo 2.3 de 16 válvulas a gasolina, que gera 150 cv e torque máximo de 21,7 mkgf. Ar-condicionado, direção hidráulica, rodas de liga leve de 16 polegadas, rádio CD Player com entrada USB e iPod e faróis de neblina são alguns dos itens oferecidos de série. O preço sugerido da Ranger Sport é de 53.885 reais.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Citroën lança novo aventureiro nacional


 Novos Concorrentes para o Ecosport

Depois de um longo período sem novidades - o que lhe custou patinar em vendas mesmo com o mercado aquecido -, a Citroën promete vários lançamentos para breve. A primeira delas será um monovolume aventureiro, que chega às lojas em agosto. Derivado do C3 Picasso francês, o modelo terá atributos para brigar com Idea Adventure e até com o EcoSport. Por isso terá um nome próprio, que o desvincule da família C3. O nome mais provável é Air Cross, já registrado pela marca francesa no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

Depois de um longo período sem novidades - o que lhe custou patinar em vendas mesmo com o mercado aquecido -, a Citroën promete vários lançamentos para breve. A primeira delas será um monovolume aventureiro, que chega às lojas em agosto. Derivado do C3 Picasso francês, o modelo terá atributos para brigar com Idea Adventure e até com o EcoSport. Por isso terá um nome próprio, que o desvincule da família C3. O nome mais provável é Air Cross, já registrado pela marca francesa no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

Sua versão mais comportada usará mesmo o nome C3 Picasso, e será lançada no início de 2010. E vai conviver pelo menos por um ano com a veterana Xsara Picasso. A Citroën também testa o novo C3 francês (um pouco maior que o atual), que compartilha a plataforma com o C3 Picasso. Ele substitui o atual C3 nacional em 2012.