sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ecosport 2012

Golf geração VII

Novo Golf VII
Restilização do esportivo nacional marcada para 2012
O Golf nacional vai pular direto da quarta geração para a sétima. Esse é o desejo de executivos da marca no Brasil e na Alemanha. "Resta ver se a conta fecha". O carro poderá ser produzido no Paraná, aliando preço competitivo e boa margem de lucro. A decisão deve ser sacramentada até maio. Se a conta não fechar, a opção será trazer da Alemanha todo o ferramental da atual geração do modelo alemão – a sexta.

Seja qual for a escolha, o Golf só mudará em 2012. Optar pela sétima geração vai sair mais caro num primeiro momento, mas depois ela tende a se pagar mais fácil. O Golf VII terá a nova arquitetura MQB, a ser utilizada por diversos modelos da VW no mundo. Isso diminuirá (e muito) os custos de produção. O novo Golf estrearia por aqui uma base que será usada nos próximos Gol, Voyage, Fox e até Passat.

O visual manterá a identidade Golf, com a coluna traseira larga. Será mais uma evolução do que uma revolução, como mostram nossas projeções. Os faróis terão cantos mais vivos, assim como as linhas das janelas. As lanternas permanecerão horizontais.
A matriz garante que a construção será mais refinada do que nunca, e o carro usará materiais mais leves para ganhar em economia de combustível e performance. Na Europa, são esperadas uma versão híbrida e o uso de uma nova geração do câmbio DSG de dupla embreagem, agora com sete marchas. Por aqui, o motor 1.6 atual deverá passar novamente por mudanças até 2012, mas o 2.0 estará mais do que na hora de ganhar aposentadoria.

A escolha do Golf VII será a chance de a VW brasileira provar de vez se ficará em sintonia com a Europa. Se a opção recair sobre fazer o Golf VI quando ele sair de linha na Europa, será um avanço bem menor, e de certa forma frustrante. Afinal, a concorrência vem ousando, com carros alinhados ao que de melhor existe no mundo – vide Ford Focus, Hyundai i30 e, em breve, Peugeot 308.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Restilização do Classic para manutenção da liderança

Novo Corsa Classic 2011
















A versão 2011 do Classic, líder do segmento dos sedãs 1.0, com mais de 1 milhão de unidades vendidas desde seu lançamento, vem com significativas alterações em seu design, em uma tentativa de ficar mais atraente e competitivo na categoria.

Na frente, os faróis ganharam novos contornos e incorporaram o pisca. O pára-choque foi redesenhado e o capô agora tem vincos marcantes. Na lateral, o paralama dianteiro agora conta com luz sinalizadora do pisca e os retrovisores e a maçaneta são da cor do carro.

Já na traseira, as lanternas invadiram o porta-malas, que ganhou uma nova tampa. O pára-choque também foi redesenhado.

Porém, as modificações foram apenas visuais. Na parte mecânica, nenhuma alteração. O motor VHCE 1.0 flex tem 78 cv com álcool e 77 cv com gasolina. De velocidade, o Classic faz de 0 a 100 km/h em 13,6s com álcool. Uma novidade foi a adoção da sigla LS, que será a única usada no automóvel, para se adaptar à nomenclatura usada pela GM no mundo.

De acessórios, o Classic agora conta com 26 no total. O proprietário pode escolher entre faróis de máscara negra, protetor de soleira, rodas de alumínio de 13 e 14 polegadas, ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, calha de chuva, geladeira e até cabide.

O rádio digital com sistema Pósitron Digital Radio System (PDRS) é novidade na linha. Também oferecido como acessório, ele permite aos proprietários terem um canal exclusivo de notícias no visor do rádio, com informações sobre diversos assuntos, além de dicas de manutenção, previsão do tempo e relatórios sobre trânsito.

Com preços a partir de R$ 28.294,00, o novo Classic será produzido nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e em Rosário, na Argentina, para abastecer a demanda pelos veículos na América do Sul.


sábado, 3 de abril de 2010

Silverado HD 2500 2011

Silverado 2011

Simplesmente Incrível...

Vocês acham que a Dodge Ram 2500 é grande? Então vocês agora vão achar que a Chevrolet perdeu a noção. Foi apresentada no salão de Chicago, a nova Silverado Heavy Duty.

As características mais impressionantes do modelo são a capacidade de reboque de nove toneladas, e a capacidade de carga de mais de 2.800 quilos. O bicho vem equipado com um novo motor V8 de 6.6 litros Duramax, e transmissão automática de seis velocidades Alisson 1000.

Além de toda potência e robustez, é claro que a picape tinha que ter vários itens eletrônicos de conforto, e na lista se encontram, conectividade USB, Bluetooth, rádio via satélite, navegador GPS e WiFi.

Não foram divulgados dados de potência e torque do V8 de 6.6 litros, no entanto, sabemos que a nova Silverado será capaz de acelerar de 0 a 100km/h em menos de 9 segundos.


Kia Forte Hatch

Kia Forte - 'Cerato' Hatch

Concorrência para o i30!
















A renovação de alguns modelos e o lançamento de veículos totalmente novos mostram que a Kia Motors não está para brincadeira. Além do novo Magentis, a montadora aproveita o Salão de Nova Iorque para mostrar a versão hatchback do Forte, que é conhecido por aqui como Cerato.

A dianteira é a mesma do sedã, com destaque para os faróis afilados e a já conhecida grade inspirada na boca de um tigre, presente em outros modelos da marca, como o Soul e o novo Sportage.

Já a lateral tem um visual arrojado, com as linhas marcantes presentes no Cerato três-volumes. A novidade é a janela na coluna “C” com formato arrojado, que lembra o Subaru Impreza e até o Hyundai i30, fabricado pela marca “irmã” Hyundai.

A traseira, por sua vez, ostenta lanternas que invadem a tampa traseira e são bem parecidas com as do renovado Sportage. O para-choque possui uma parte em plástico preto, que simula um extrator de ar. A montadora não divulgou imagens do interior, mas o habitáculo não deve ter alterações significativas em relação ao sedã.

O Forte hatch será vendido com duas opções de motorização, ambas movidas a gasolina e já oferecidas no sedã. O propulsor 2.0 desenvolve 158 cv, enquanto que o motor 2.4 de quatro cilindros gera 175 cv. A importação do modelo para o Brasil ainda não está definida pela Kia.



VW Polo é o Carro do Ano 2010 na Europa

Polo sai na frente!!!

Hatch superou rivais como Toyota iQ e Mercedes Classe E















A nova geração do Volkswagen Polo venceu o tradicional prêmio de Carro do Ano na Europa.

A eleição conta com o voto de 59 jornalistas especializados de 25 países, que apontaram o hatchback alemão como o melhor carro de 2010. O Polo foi eleito por 25 jurados, superando por pouco o vice-campeão Toyota iQ, com 20 votos. Já o Opel Astra recebeu a nota máxima de cinco jornalistas. O modelo da VW deixou para trás rivais de peso, como o híbrido Toyota Prius e a nova geração do Mercedes-Benz Classe E.

Na Europa, o Polo é oferecido com sete opções de motorização, sendo três abastecidas a diesel e quatro movidas a gasolina. No primeiro caso, todos os modelos são 1.6 TDI, com potência variando de 75 a 105 cavalos. Se o combustível escolhido for gasolina, são três opções 1.2, variando entre 60 e 69 cv, além de uma equipada com turbo (de 105 cv), e, por fim, a versão 1.4 de 85 cv.

quarta-feira, 24 de março de 2010

domingo, 14 de março de 2010

Novo Hunday ix35
Sai Tucson entra ix35

Foi uma ruptura e tanto: sai de cena o carro em forma de caixa, entra em ação um modelo com silhueta mais curvilínea e frente mais marcante, com faróis de desenho mais moderno e uma grade hexagonal ladeada por faróis em forma de elipse e em relevo, já revelados no protótipo Genus, em 2006, e este ano no ix-onic, carro-conceito revelado no Salão de Genebra. “Esta será a nova assinatura dos modelos da nossa montadora”, diz Bürkle. Na traseira, sua caneta bolou curvas e duas largas lanternas também em forma de elipse. As rodas de liga leve de dez raios completam a cirurgia que transformou o tradicional Tucson em um modelo mais avançado. Sinal dos tempos, no estande da Hyundai no Salão de Frankfurt, flagrei vários funcionários de montadoras europeias fotografando o ix35 com seus telefones celulares. “É um sintoma de que podemos nos tornar uma referência no segmento”, disse Bürkle.

Com 4,40 m de comprimento, o ix35 cresceu 8,5 cm em relação ao Tucson. Ficou mais fácil cumprir um dos principais requisitos do projeto: melhorar o espaço para pernas e cabeças dos ocupantes. Minha cabeça ficou a pouco mais de 10 cm de roçar o teto e, mesmo quando me instalo na parte traseira, não sinto sensação de claustrofobia. Pode-se dizer que a missão foi cumprida e que dá para cinco adultos, dos grandes, se acomodarem sem aperto dentro do ix35.

Este novo Hyundai caprichou no acabamento. Seus bancos são macios, de couro. Podem ser regulados em distância, altura e ângulo de reclinagem. Combinam bem com os detalhes de plástico imitando metal no volante e no console. Sem tirar as mãos dele, consigo acionar os comandos de rádio, piloto automático e telefone celular, instalados na direção. O quadro de instrumentos, com fundo de tom azulado, foi inspirado no sedã Genesis. As portas são revestidas de couro, assim como o apoio do câmbio. O rádio fica integrado ao sistema de navegação. Há um amplo porta-trecos no console central e outros espaços para objetos nas portas. Iluminado é um bom adjetivo para descrever o ix35 por dentro. O carro tem dois e não apenas um teto solar, de modo que os passageiros instalados no banco traseiro podem acionar o seu.

Movido a diesel, com 184 cv, o motor 2 litros com 16 válvulas é silencioso, mas valente, com um torque de 40 mkgf. Acionado por câmbio automático, com seis marchas e engates progressivos, é fácil de acelerar. Segundo dados de fábrica, arranca de 0 a 100 km/h em 7,8 s. De quebra, consome 12,2% a menos, com média de 10 km/l.

Para ajudar quem dirige a gastar menos, há um dispositivo localizado entre o velocímetro e o contagiros, chamado ECO. Dependendo do estilo de direção, ele se ilumina de verde a vermelho em função da economia e propicia uma redução de cerca de 15%.

Seu motor é novo em folha, desenvolvido por uma equipe de 150 pessoas durante três anos e meio. Traz bossas como sistema Stop-Start, em que o motor desliga quando o carro para, durante o tempo de um sinal vermelho. Basta pisar no acelerador para que volte a funcionar. Haverá ainda uma versão diesel de 136 cv e uma a gasolina (166 cv).

Quem quiser colocá-lo nas trilhas não ficará a pé. Há bloqueio de diferencial e sistema eletrônico de ajuda para descidas, útil para caminhos enlameados e traiçoeiros. Boa distância do solo e protetor de cárter também serão de boa valia na hora de encarar caminhos mais acidentados. No asfalto, a suspensão McPherson nas rodas da frente, com braços múltiplos atrás e amortecedores a gás, tornam o ix35 confortável como um sedã. De espírito cosmopolita, para rodar na cidade ele conta com o sensor de estacionamento, útil para manobrá-lo.

Ele chegará como importado numa faixa de preço próxima à do Santa Fe, ao passo que o Tucson continuará a ser montado aqui enquanto a Hyundai coreana se dispuser a fabricar as peças. Mas os próprios coreanos com quem conversamos em Seul e Frankfurt deixam a porta entreaberta para um ix35 à brasileira.

terça-feira, 9 de março de 2010

Nova Ranger Sport















Nova aposta da Ford: Ranger Sport

Concorrência para as pequenas

O lançamento da Ranger Sport, em 2007, foi uma tentativa de atrapalhar as boas vendas das picapes pequenas. Ao dar um visual mais descolado à versão básica, a Ford ganhou novos clientes, que viram no modelo uma opção maior e mais interessante.

A montadora volta a apostar nesta fórmula com a renovada Ranger Sport. O visual, desta vez, é mais aventureiro do que esportivo, com vários detalhes pintados em preto ao invés de seguirem a mesma tonalidade da carroceria.

Curiosamente, a picape conta com a nova frente – que ganhou faróis, grade frontal, para-choque e capô inéditos –, mas preserva a traseira da versão anterior. Um largo friso lateral, que se funde com a moldura do para-lama de trás, disfarça a emenda da caçamba antiga com a dianteira remodelada.

Sob o capô, não há novidades: o motor é o mesmo 2.3 de 16 válvulas a gasolina, que gera 150 cv e torque máximo de 21,7 mkgf. Ar-condicionado, direção hidráulica, rodas de liga leve de 16 polegadas, rádio CD Player com entrada USB e iPod e faróis de neblina são alguns dos itens oferecidos de série. O preço sugerido da Ranger Sport é de 53.885 reais.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Citroën lança novo aventureiro nacional


 Novos Concorrentes para o Ecosport

Depois de um longo período sem novidades - o que lhe custou patinar em vendas mesmo com o mercado aquecido -, a Citroën promete vários lançamentos para breve. A primeira delas será um monovolume aventureiro, que chega às lojas em agosto. Derivado do C3 Picasso francês, o modelo terá atributos para brigar com Idea Adventure e até com o EcoSport. Por isso terá um nome próprio, que o desvincule da família C3. O nome mais provável é Air Cross, já registrado pela marca francesa no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

Depois de um longo período sem novidades - o que lhe custou patinar em vendas mesmo com o mercado aquecido -, a Citroën promete vários lançamentos para breve. A primeira delas será um monovolume aventureiro, que chega às lojas em agosto. Derivado do C3 Picasso francês, o modelo terá atributos para brigar com Idea Adventure e até com o EcoSport. Por isso terá um nome próprio, que o desvincule da família C3. O nome mais provável é Air Cross, já registrado pela marca francesa no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

Sua versão mais comportada usará mesmo o nome C3 Picasso, e será lançada no início de 2010. E vai conviver pelo menos por um ano com a veterana Xsara Picasso. A Citroën também testa o novo C3 francês (um pouco maior que o atual), que compartilha a plataforma com o C3 Picasso. Ele substitui o atual C3 nacional em 2012.


domingo, 28 de fevereiro de 2010

Nova tendência da VW: Cross














Cross Golf

A família Cross está crescendo para os lados da Volkswagen alemã. Depois de lançar o novo CrossPolo, a montadora revelou o CrossGolf.

O modelo é baseado no Golf Plus, que nada mais é do que uma versão minivan do Golf. O visual segue o padrão adotado em outros modelos: apliques de plástico nos para-choques, molduras nos arcos dos para-lamas e pneus de uso misto.

A dianteira lembra bastante o CrossPolo, especialmente nos detalhes. A parte inferior do para-choque dianteiro e os grandes faróis de neblina são praticamente idênticos (sendo semelhantes, inclusive, aos brasileiros CrossFox e Saveiro Cross).

Na lateral, as faixas decorativas na parte inferior das portas e o aplique que simula um estribo são os destaques. As rodas de liga leve de 17 polegadas são as mesmas aplicadas no CrossPolo. A parte traseira é mais discreta, com a parte inferior do para-choque pintada em preto, enquanto que o interior tem acabamento exclusivo.

Bancos com regulagem elétrica, lanternas com LEDs, ar-condicionado digital e sensor de estacionamento são alguns dos itens de série do veículo. O CrossGolf será vendido com três motorizações a gasolina e outras duas movidas a diesel. As potências variam entre 105 cv e 160 cv, sendo que a versão mais potente pode ser equipada com a transmissão automatizada de seis velocidades e embreagem dupla.

Surpresa da VW


















Nova Amarok

A VW já tinha feito quase de tudo na vida, menos uma picape média. E agora resolveu entrar nessa


Na linha que será apresentada no lançamento, haverá também duas outras opções de motor: 2.0 Turbodiesel, de 122 cv, e 2.0 movido a gasolina, com 160 cv de potência. E, por enquanto, apenas uma opção de câmbio manual de seis marchas. O sistema automático é coisa somente para 2011, época em que poderemos ter também as versões com motor flex e com cabine simples.

Sentado ao volante da Amarok, é interessante notar que os botões do painel, as maçanetas das portas e o próprio volante de três raios não só identificam o estilo VW como já foram vistos em outros modelos da marca. Esses elementos revelam o conceito que orientou o desenvolvimento da picape.

Apesar de o nome Robust ter sido cogitado, a Amarok tem equipamentos típicos de carro de passeio e se comporta como tal, na maior parte do tempo. A direção é leve como a do Passat, o freio é progressivo como o de um Golf e a suspensão, macia como a do Touareg – no comportamento, a suspensão só não se compara à de um sedã pela influência dos pneus 245/65 R17, próprios de utilitário. Em relação à suspensão, porém, é preciso fazer uma ressalva: as picapes de teste carregavam lastro na caçamba, o que contribui para assentar a suspensão e deixá-la mais confortável. As versões equipadas com tração 4x4 Full-Time levavam 250 kg e as 4x4 Part-Time tinham 150 kg. Segundo a VW, o objetivo da carga era simular uma condição real de uso. De qualquer modo, se o peso deu uma força para a suspensão (que usa feixe de molas semielípticas na traseira) para ficar mais confortável, sem dar aqueles “pulos” característicos, por outro lado deu mais trabalho para o motor, que se comportou com valentia durante a avaliação.

O 2.0 biturbo demonstrou desempenho acima do satisfatório tanto nas ultrapassagens, em estradas, quanto na transposição de obstáculos, em trilhas. Em relação ao câmbio, no entanto, não havia necessidade de seis marchas. As relações são curtas, o que é bom para explorar a força do motor, mas a sexta pareceu dispensável. E, no que diz respeito aos engates, a sexta velocidade acaba por confundir o motorista, uma vez que a alavanca não é daquelas que encontram o caminho da marcha sozinha, com um leve toque. Ela precisa ser conduzida até o fim do curso.

Quem viaja no banco traseiro poderá sentir falta de saídas de ar dedicadas, mas com certeza vai apreciar os bancos que permitem viajar com uma postura correta, com os joelhos no mesmo nível da bacia. Normalmente, no assento traseiro da maioria das picapes com cabine dupla, os joelhos ficam em um nível mais alto, o que cansa e compromete a circulação de sangue nas pernas.

Segundo os engenheiros que acompanharam o test-drive, a Amarok tem a missão de competir principalmente com a Toyota Hilux, que foi a referência para a fábrica durante todo o desenvolvimento. A VW quer encarar a rival em desempenho, tecnologia e segurança, entre outros aspectos. E essa briga deverá ocorrer também no mercado. Por isso, é possível imaginar que a Amarok tenha versões com preços entre 70 000 e 150 000 reais, assim como a Hilux. Diante da boa impressão causada na apresentação, o preço, aliás, é a única coisa que pode comprometer a carreira da jovem debutante. Nesse caso, a apreensão fica mais por conta dos pretendentes, uma vez que ela demonstrou ser prendada o suficiente para se cuidar sozinha.

Fiat Bravo














O Sucessor do Stilo: Novo Fiat Bravo

O Bravo deve desembarcar no Brasil no início do ano que vem para reforçar as vendas da Fiat, visto que o Stilo finalisará suas vendas no final deste ano. Entre os hatches médios, a concorrência por aqui também é feroz - e a Fiat está perdendo mercado. Nos últimos 12 meses, o Stilo vendeu 12 797 unidades. O sinal amarelo acendeu para valer em dezembro, quando pouco mais de 500 Stilo foram comercializados, sua pior marca no Brasil. Como a concorrência continua a se mexer, é de se imaginar que a Fiat não ficará parada vendo os rivais roubarem sua freguesia - e isso pode significar um reforço nesse segmento com o que ela tem de melhor.
Com a chegada do Bravo, os brasileiros serão apresentados a um carro que tem qualidades para agradar também por aqui. Além das bem esculpidas linhas e do jeitão de cupê esportivo, outro ponto favorável ao médio da Fiat é o interior. Seu projeto é moderno, confortável e espaçoso. Pudera: com 4,34 metros de comprimento, ele é, ao lado do Ford Focus, um dos modelos mais amplos de sua categoria. Em comparação com o Stilo, o Bravo ganhou 9 centímetros e um porta- malas de 400 litros - contra 335 litros do antecessor. Para os ocupantes também não há aperto. Seus 2,60 metros de entreeixos acomodam bem quatro passageiros. Motorista e acompanhante instalam-se confortavelmente nos bancos, em estilo esportivo, semelhante ao acabamento do punto. Na parte traseira, mesmo quem tem 1,90 metro de altura não sofre para acomodar pernas e cabeça. Para quem o dirige, o volante ajustável em altura e distância contribui para deixar mais fácil a missão de encontrar uma boa posição. De quebra, ele é mais baixo que o Stilo. O resultado é mais esportividade para conduzi-lo.

Essa característica se reflete no painel de instrumentos com fundo cinza e contornos cromados, no volante com três raios revestido de couro e nos pedais de alumínio da versão que experimentamos. Todo esse acabamento dá um toque extra de agressividade e contribui para um conjunto de aspecto agradável. Redesenhado, o interior do Bravo oferece ar-condicionado bizona e rádio com CD player (com comandos no volante).

Boas qualidades na direção, ela chama para si o esforço na hora de manobrar o carro e é cúmplice quando se busca uma boa posição no trânsito. Quando entro numa rodovia e posso acelerar com mais vontade, o sistema mantém o volante leve e firme. Mesmo nas curvas mais fechadas, o novo Fiat mostrou- se bastante estável. Nesse caso, além da direção assistida, ponto para os pneus 225/40 R18 e para um sistema de suspensão eficiente.
O carro avaliado é o mais possante para o mercado europeu, equipado com motor 1.9 diesel com 150 cv. Esse combustível se transformou em uma verdadeira mania na Europa pela economia. Segundo a fábrica, na estrada, ele roda 22,2 quilômetros com 1 litro de diesel, marca que nenhum dos hatches médios consegue obter com álcool ou gasolina. Por aqui, o motor que equipará o Bravo certamente será um novo 1,9 litro flex de 130 cv, que estreará no sedã Linea, que, apesar de ser menos econômico, promete desempenho.

É bom que se diga que a relação peso/potência de 9 kg/cv não o torna um paquiderme. Ele alcança os 209 km/h e vai de 0 a 100 km/h em 9 segundos. É uma boa marca, 2 décimos de segundo pior que um Golf com motorização equivalente (porém 100 kg mais leve) e 3 décimos mais rápido que um Focus 2.0 de 136 cv.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Strada Sporting CE 1.8













Strada Sporting CE 1.8

A nova Strada Sporting, chega às lojas até o fim do ano com a previsão de vender 500 unidades por mês. A Fiat deve saber o que faz, mesmo quando não parece.

A Strada tem suspensão traseira com eixo rígido e molas parabólicas, como os caminhões. É um sistema robusto, mas que não traz dirigibilidade tão boa. O movimento em uma roda afeta mais diretamente o da outra e há menos condições de ajuste de dureza ao longo do curso da mola, comparado ao sistema de barra de torção e molas helicoidais usado por Saveiro e Montana. Nas versões de trabalho, Fire e Working, a mola parabólica é ideal. Nas aventureiras, Trekking e Adventure, é adequada. Mas numa versão esportiva? Bom, os muscle-cars americanos usavam...

Volante grande, suspensão não muito refinada e força bruta. Um motor 1.8 Família I é o melhor em sua faixa de mercado no quesito pegada: o torque máximo de 18,5 mkgf é maior que o do Civic de 140 cv, e aparece mais cedo, a 2 800 giros. O mapeamento de injeção eletrônica é igual ao do Palio 1.8R, e isso garante 1 cv a mais em relação à Strada Trekking que serviu de base para o desenvolvimento. De verdade, a maior diferença do “motor esportivo” é a capa de plástico vermelho. De câmbio curto e carroceria leve, a Strada Sporting arranca cavando o asfalto. Faz o corpo balançar – um pouco pelo coice, outro tanto pela falta de apoio. Temos cintos de segurança vermelhos e tecido aerado, mas, por baixo dos panos, é um Palio. Bancos altos, fofos e pouco envolventes.

Travado

Nem há muito tempo para apreciar o novo grafismo do painel, o ponteiro do conta-giros bate logo no limite, pedindo marcha. A alavanca do câmbio é comprida, o pomo é grande e o engate é claro. Perco velocidade à toa, mas isso ajuda a aumentar o coice do motor com a entrada da segunda marcha. A Strada tem pegada. Mas as marchas vão entrando: terceira, quarta, ainda há bastante reta pela frente e o motor já se deu por satisfeito. Este 1.8 8V empolga na saída, mas perde o gás pouco depois. Tem 115 cv, nada de muito especial.

Mas depois da reta vem uma curva fechada. Que bom. A Fiat apresentou o modelo num circuitinho travado, e é esse o melhor cenário para a Strada Sporting: diversão de baixa e média velocidades. Você joga a direção para desequilibrar a carroceria e depois vem acelerando torto na curva. No asfalto liso, não há sustos. Comparada à Trekking, a carroceria ficou 15 mm mais baixa e a suspensão, que já era firme, foi endurecida em 10%. É muita ambição querer equilíbrio de esportivo num carro preparado para andar de caçamba cheia ou vazia, mas, para diminuir a diferença entre as duas condições extremas (e poder usar os pneus de passeio), a Fiat baixou o limite de carga de 685 para 500 kg. A distribuição de massas nem é tão desequilibrada (60% do peso fica sobre o eixo dianteiro, como num hatch), mas convém pedir os freios ABS, opcionais. Controles de tração e estabilidade seriam bem-vindos, mas isso ela não tem.

A Fiat não fechou preços para a Strada Sporting, mas diz que ficará entre as versões Trekking 1.8 (hoje a 36 980 reais) e Adventure Locker (44 850 reais), todas com cabine estendida. O rádio é opcional, mas ela vem equipada com ar, direção, vidros, travas, computador de bordo e protetor de caçamba. Além, claro, da indumentária esportiva: rodas de liga leve (inclusive no estepe), volante de couro com ajuste de altura e faróis de cara preta. Essa cor amarelo Indianápolis (assim como o vermelho Modena) veio do Palio 1.8 R, do qual a Strada Sporting aproveita quase tudo.

O kit “aerodinâmico” é exclusivo dessa picape. Exclusivo mesmo: é quase uma maquete do modelo definitivo, com falhas de encaixe nas peças e respingos de pintura típicos de um modelo que ainda é présérie. Embora seja atraente como está, minha Strada Sporting passaria por um banho de loja antes de ficar pronta. Trocaria as rodas pelas de aro 17 do Stilo Blackmotion, com pneus 215/50. Tentaria usar bancos e volante do Punto. Compraria um console superior da Strada Adventure e trocaria a bússola e os inclinômetros por três reloginhos Autometer.

Novo mercado de pick-ups

Decretado o fim da Montana pela Chevrolet, a briga entre as duas gigantes acirra ainda mais. A Strada líder de vendas pelo 4ª ano seguido, vê agora seu posto ameaçado pela nova Saveiro, que surpreendeu a todos pelo seu desing novo e envolvente. Esperaremos para ver a grande vencedora desse duelo: Strada Sporting X Saveiro Cross. A velha briga entre Fiat e VW nos utilitários terá muitos capítulos bons ainda este ano. Sinceramente pelo preço, e condições de pagamento ofertados pela VW, acho que ela pode sair vencedora, mas a Strada por outro lado, não perderá seu posto facilmente. Quem ganha com issu, será nós os consumidores que teremos a opção de escolher ótimos carros. Resta a GM lamentar o fim de umas das melhores pick-ups dos últimos tempos, onde obteve a melhor relação custo-benefício da categoria, e, ver de camorote a briga das outras montadoras. A nova pick-up Agile, que será lançada nos próximos meses pela GM, tem que surpreender muito os consumidores, para atrapalhar a Strada ou a nova Saveiro.

Polo Cross















Polo Cross

A Volkswagen está dando sinais de que não vai economizar nas novidades no Salão de Genebra. Depois de revelar o novo Touareg e os renovados Polo GTI e Bluemotion, a marca alemã apresenta as primeiras imagens e informações do CrossPolo.

O modelo segue a receita dos aventureiros urbanos, tão populares no Brasil. Os faróis receberam máscara negra, enquanto que o para-choque ganhou apliques de plástico na cor preta e faróis de neblina, resultando em um visual bem parecido com o do CrossFox brasileiro.

Na lateral, os para-lamas ganharam molduras em plástico, mesmo material aplicado na parte inferior das portas. As barras no teto, as capas dos espelhos retrovisores pintadas de cinza e as rodas de 17 polegadas, que possuem detalhes em preto, são exclusivas da versão.
A traseira, por sua vez, conta com a parte inferior tingida de preto com um aplique na cor prata. O interior possui acabamento exclusivo nos painéis de porta e nos bancos, que podem ser revestidos com quatro opções de cores (Hot Orange, Orange, Latte Macchiato e Cinza).

O CrossPolo será vendido na Europa com seis opções de motorização, sendo três delas movidas a gasolina e as outras três abastecidas com gasolina. O comprador pode optar ainda por dois tipos de transmissão: manual de seis marchas ou automatizada com sete velocidades e embreagem dupla.

Saveiro Cross















Nova Saveiro Cross

Para encarar a Strada Adventure, a nova Saveiro Cross vem com um visual mais ousado e agresivo. O visual discreto da Trooper foi substituído por uma roupagem mais invocada. As mudanças começam na dianteira, com a parte inferior do para-choque pintada na cor preta com um aplique central na cor prata. Um par de grandes faróis de milha, a grade pintada de preto e um aplique pintado na cor prata - este situado acima do lugar da placa - com o nome da versão conferem um ar de robustez ao carro. Na lateral, a VW aplicou adesivos pretos na parte inferior das portas e um vistoso santantonio.

A traseira recebeu o menor número de modificações. O logotipo cromado com o nome da picape foi substituído por um adesivo colado na tampa da caçamba (que possui um sistema de amortecimento que suaviza o fechamento da peça).


Internamente, as mudanças foram ainda mais discretas. Bancos e painéis de porta receberam um revestimento exclusivo, que remete às marcas deixadas pelos pneus nas trilhas de fora-de-estrada. O nome “Saveiro Cross” estampado nos bancos e a manopla do câmbio com o sobrenome da versão são outros diferenciais.

A Saveiro Cross será vendida em versão única, equipada com o já conhecido motor 1.6, que gera 104 cv com álcool e 101 cv se abastecido com gasolina. Direção hidráulica, trio elétrico, faróis com máscara negra, alarme com acionamento na chave, computador de bordo, suspensão elevada, sensor de estacionamento traseiro, capota marítima, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, faróis de neblina e rodas de liga leve de 15 polegadas com pneus de uso misto compõem o pacote dos itens de série.

Ar-condicionado, freios com sistema anti-travamento (ABS), rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3 e Bluetooth, volante multifuncional (o mesmo do Passat CC) e airbag duplo são os opcionais. A picape será vendida apenas na carroceria de cabine estendida e os preços da Saveiro Cross começam em 41.840 reais sem o ar-condicionado. Caso o comprador opte pelo item, o valor sobe para 44.684 reais. Completa, a Saveiro sai por 47.930 reais.